
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Meu sonho
Eu pergunto:b
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
com a espada sangüenta na mão?
porque brilham teus olhos ardentes
E gemidos aos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro,quem és? o remorso?
Do corcel te debruças no dorso...
E galopas do vale através...
Oh!da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?
Onde vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?...
Tu escutas...Na longa montanha
Um tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?
Cavaleiro,quem és?-que mistério,
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?
O fantasma responde:
Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descança
O delírio que te há de matar!
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
com a espada sangüenta na mão?
porque brilham teus olhos ardentes
E gemidos aos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro,quem és? o remorso?
Do corcel te debruças no dorso...
E galopas do vale através...
Oh!da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?
Onde vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?...
Tu escutas...Na longa montanha
Um tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?
Cavaleiro,quem és?-que mistério,
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?
O fantasma responde:
Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descança
O delírio que te há de matar!
Eu não sei
Príncipe escuro da morte
Com a faca da rejeição
Você abriu em meu peito um corte
E arrancou meu coração
Eu vivo em rejeição
eu não mereço perdão
Mas onde eu errei?
Eu não sei
A onde os cegos temem andar?
O que de você devo esperar?
Eu não sei
Mas nunca errei
Eu sou perfeito com a tristeza
eu mereço perdão
Eu mereço a Morte
Na vida estou entregue a sorte
Eu vivo em rejeição
Você me negou até atenção
Eu mereço perdão
Eu sou perfeita como o nada
Eu vivo lamentando o que não aconteceu
Você até esqueceu
Príncipe escuro da rejeição
Eu apodreço em solidão
Eu vivo sem coração
eu não sei mais amar
E da vida não posso nada esperar
Eu não sei
Onde errei
E minh atristeza ofereço a você
Que a muito me faz sofrer.
Quando resvala em preguiçosas nuvens
Ou navega no seio do ar da noite...
Com a faca da rejeição
Você abriu em meu peito um corte
E arrancou meu coração
Eu vivo em rejeição
eu não mereço perdão
Mas onde eu errei?
Eu não sei
A onde os cegos temem andar?
O que de você devo esperar?
Eu não sei
Mas nunca errei
Eu sou perfeito com a tristeza
eu mereço perdão
Eu mereço a Morte
Na vida estou entregue a sorte
Eu vivo em rejeição
Você me negou até atenção
Eu mereço perdão
Eu sou perfeita como o nada
Eu vivo lamentando o que não aconteceu
Você até esqueceu
Príncipe escuro da rejeição
Eu apodreço em solidão
Eu vivo sem coração
eu não sei mais amar
E da vida não posso nada esperar
Eu não sei
Onde errei
E minh atristeza ofereço a você
Que a muito me faz sofrer.
Quando resvala em preguiçosas nuvens
Ou navega no seio do ar da noite...
Meu Amor
Meu Anjo é a lembrança
Dos sonhos em que eu vivi,
É de uns lábios a esperança
E a saudade que eu nutri!
É a crença que alentei,
As suas belas que amei,
E os olhos por quem morri!
Os meus cantos de saudade
São amores que eu chorei :
São lírios da mocidade
Que murcham por quê te amei!
As minhas notas ardentes
São as lágrimas dementes
Que em teu peito derramei
se na lira voluptosa
entre as fibras que estalei
Um dia atei uma rosa
Cujo aroma respirei,
Foi nas noites de ventura
Quando em tua formosura
Meu lábios embriaguei!
Dos sonhos em que eu vivi,
É de uns lábios a esperança
E a saudade que eu nutri!
É a crença que alentei,
As suas belas que amei,
E os olhos por quem morri!
Os meus cantos de saudade
São amores que eu chorei :
São lírios da mocidade
Que murcham por quê te amei!
As minhas notas ardentes
São as lágrimas dementes
Que em teu peito derramei
se na lira voluptosa
entre as fibras que estalei
Um dia atei uma rosa
Cujo aroma respirei,
Foi nas noites de ventura
Quando em tua formosura
Meu lábios embriaguei!
O poeta moribundo
Poetas!amanhã ao meu cadáver
Minha tripa cortai mais sonorosa!...
Façam dela uma corda,e cantem nela
Os amores da vida esperançosa!
Cantem esse verão que me alentava...
O aroma dos currais,o bezerrinho,
As aves que na sombra suspiravam,
e ossapos que cantavam no caminho!
Coração,por que tremes?Se esta lira
Nas minhas mãos sem força desafina,
Enquanto ao cemitério não te levam,
Casa nomarimbau a alma divina!
Eu morro qual nas mãos da cozinheira
O marreco piando na agonia...
Como o cisne de outrora..que gemendo
Entre os hinos de amor se enternecia.
Coração por que tremes?Vejo a morte,
Ali vem lazarenta e desdentada...
Que noiva!...E devo então dormir com ela?...
Se ela ao menos dormisse mascarada!
Qeu ruínas!que amor petrificado!
Tão antediluviado e gigantesco!
Ora,façam idéia que ternuras
Terá essa lagarta posta ao fresco!
Antes mil vezer dormir com ela,
Que dessa fúria o gozo,amor eterno...
Se ali não há também amor de velha,
Dêem-me as caldeiras do terceiro Inferno!
No inferno estão suavíssimas belezas,
Cleópatras,Helenas,Eleonoras;
Lá se namora em boa compainha,
Não pode haver inferno com senhoras!
Se é verdade que os homens gozadores,
Amigos deno vinho ter consolos,
Foram com satanás fazer colônia,
Antes lá que do Céu sofrer os tolos!-
Ora!e fornecem uma lama qual a minha
Que no altar sacrifica ao Deus preguiça
A cantar ladainha eternamente
E por mil anos ajudar a Missa!
Minha tripa cortai mais sonorosa!...
Façam dela uma corda,e cantem nela
Os amores da vida esperançosa!
Cantem esse verão que me alentava...
O aroma dos currais,o bezerrinho,
As aves que na sombra suspiravam,
e ossapos que cantavam no caminho!
Coração,por que tremes?Se esta lira
Nas minhas mãos sem força desafina,
Enquanto ao cemitério não te levam,
Casa nomarimbau a alma divina!
Eu morro qual nas mãos da cozinheira
O marreco piando na agonia...
Como o cisne de outrora..que gemendo
Entre os hinos de amor se enternecia.
Coração por que tremes?Vejo a morte,
Ali vem lazarenta e desdentada...
Que noiva!...E devo então dormir com ela?...
Se ela ao menos dormisse mascarada!
Qeu ruínas!que amor petrificado!
Tão antediluviado e gigantesco!
Ora,façam idéia que ternuras
Terá essa lagarta posta ao fresco!
Antes mil vezer dormir com ela,
Que dessa fúria o gozo,amor eterno...
Se ali não há também amor de velha,
Dêem-me as caldeiras do terceiro Inferno!
No inferno estão suavíssimas belezas,
Cleópatras,Helenas,Eleonoras;
Lá se namora em boa compainha,
Não pode haver inferno com senhoras!
Se é verdade que os homens gozadores,
Amigos deno vinho ter consolos,
Foram com satanás fazer colônia,
Antes lá que do Céu sofrer os tolos!-
Ora!e fornecem uma lama qual a minha
Que no altar sacrifica ao Deus preguiça
A cantar ladainha eternamente
E por mil anos ajudar a Missa!
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